PEC pode tornar proteção de dados responsabilidade também da União
A proposta é de autoria do senador Eduardo Gomes, do Tocantins.

Na última sexta, (03/09/2021), o Senado deu o aval para revisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 17/2019, que encontra-se na segunda fase.
Ementa da PEC
A ementa da PEC número 17 pede a alteração do estado da Constituição Federal para que haja uma proteção de dados pessoais entre os direitos e garantias fundamentais e para fixar a competência privativa da União para legislar o processo sobre a proteção e tratamento de dados pessoais. Os documentos encontram-se no Plenário do Senado Federal.
Autoria
A proposta é de autoria do senador Eduardo Gomes, do Tocantins. Eduardo faz parte do Movimento Democráttico Brasileiro (MDB). O senador apresentou a PEC que foi aprovada no Senado em 2019. Após, o procedimento deu-se na Câmara dos Deputados, que inicialmente aprovou o texto com algumas mudanças e uma substituição significativa.
No último dia do mês de agosto, a matéria voltou a ser debatida e foi levantada como pauta para a análise dos senadores.
A PEC foi aprovada na Câmara dos Deputados na forma substitutiva, ou seja, num processo de alteração do texto. Segundo o texto acatado, "caberá à União organizar e fiscalizar a proteção e o tratamento de dados pessoais de acordo com os termos da lei".
O que mudou?
A retirada de um elemento do texto original caracteriza a principal mudança. O trecho retirado que iremos citar a seguir está disponível na matéria. O trecho substituído "previa a criação de um órgão regulador na forma de um entidade independente, servindo como integrante da administração pública federal indireta e submetida ao regime autárquico especial".
Orlando Silva, que alterou o texto original, ressalta que a PEC "coloca e colocou o Brasil na fronteira da legislação". Citou a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados como exemplos de órgãos que o brasileiro pode se apoiar.
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