Segundo os especialistas, a tecnologia atual permite a coleta de dados sobre o tempo que os jogadores passam em jogos, suas interações e padrões de comportamento. Com essas informações, é possível desenvolver algoritmos que ajudem a identificar sinais de dependência, permitindo intervenções mais precoces e eficazes. Essa abordagem poderia não apenas beneficiar os jogadores, mas também suas famílias e comunidades, promovendo um ambiente de jogo mais saudável.
A discussão sobre o vício em jogos online se torna ainda mais relevante à medida que a indústria de jogos continua a crescer. Com a disponibilidade de jogos acessíveis em dispositivos móveis e a popularização de jogos multijogador, as chances de um consumo excessivo aumentam. Assim, a implementação de ferramentas que possam monitorar e alertar sobre a dependência é vista como uma medida necessária para proteger os usuários mais vulneráveis.
Além disso, especialistas sugerem que, além da detecção de comportamentos problemáticos, as plataformas de jogos também devem oferecer recursos de apoio, como dicas de pausa e limites de tempo, para ajudar os jogadores a gerenciar seu tempo de jogo. A iniciativa visa não apenas a saúde do jogador, mas também a responsabilidade social das empresas de jogos em relação ao bem-estar de seus usuários.
Com o avanço da tecnologia, a expectativa é que a combinação de monitoramento digital e suporte proativo possa criar um ambiente de jogo mais seguro e consciente. Essa abordagem pode servir como um modelo para outros países que enfrentam desafios semelhantes relacionados ao vício em jogos online.