Uma mãe, preocupada com o bem-estar de seus filhos, se recusa a fornecer informações pessoais a uma escola que insiste em compartilhar dados com empresas parceiras. Para ela, a proteção dos dados não é apenas uma questão legal, mas uma luta diária contra a coleta desenfreada de informações. A indignação cresce quando ela percebe que, apesar das promessas da LGPD, suas informações estão em risco, e a ética na coleta de dados parece ter sido esquecida.
A história se repete em vários lares e empresas: consumidores que, ao abrir um chamado em uma operadora de telefonia, são inundados por mensagens de outras empresas sobre o mesmo assunto. A LGPD deveria ser uma salvaguarda, mas, em muitos casos, parece mais uma sugestão vaga. A desconfiança se instala, e a sensação de que a proteção de dados é uma ilusão se torna cada vez mais forte.
Além disso, a confusão entre conceitos, como a confusão da LGPD com LGBT, ressalta a necessidade urgente de educação sobre dados pessoais e privacidade. O que deveria ser um direito inalienável acaba se tornando uma questão de curiosidade, onde a ética é muitas vezes ignorada. O ato de questionar o acesso a dados pessoais é visto como exagero, quando na verdade representa uma defesa legítima da privacidade.
Neste cenário, a LGPD precisa ser mais do que uma promessa vazia. É imperativo que a sociedade civil se una para exigir que a lei seja aplicada de forma rigorosa, responsabilizando as empresas e instituições que violam os direitos dos cidadãos. Somente assim poderemos transformar a LGPD em uma ferramenta efetiva de proteção de dados e privacidade, garantindo que a confiança do cidadão seja restaurada e que a coleta de dados não seja mais uma fonte de frustração, mas um processo ético e respeitoso.