A Fragilidade da Privacidade: Reflexões sobre a LGPD e o Domínio das Big Techs
Como proteger seus dados em um mundo onde o anonimato é cada vez mais raro.
Em um país onde o controle das informações pessoais parece escorregar entre os dedos, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) surge como uma esperança. No entanto, ao completarmos sete anos de sua promulgação, muitos se perguntam: a LGPD realmente protege os cidadãos ou é apenas uma ilusão de segurança? A realidade é que, enquanto as big techs dominam a cena, a hipervigilância se torna uma norma, e a privacidade dos usuários se vê ameaçada.
Imagine um cotidiano em que os dados sensíveis de milhões de brasileiros são enviados sem a devida consciência do que acontece com essa informação. O CPF, um documento que deveria ser um sinônimo de segurança, acaba se tornando um passaporte para o vazamento de dados. A ideia de utilizar o CPF no lugar do RG pode parecer uma solução, mas, sem um fortalecimento da segurança digital do governo, essa alternativa se transforma em um verdadeiro convite ao descaso. Afinal, quem garante que nossos dados não serão armazenados e utilizados de forma irresponsável pelas plataformas que dominam o mercado?
A cada dia, somos bombardeados com mensagens de spam, um lembrete constante de que a LGPD, até o momento, parece não ser capaz de conter a avalanche de violações à privacidade. E o que dizer dos processos seletivos que expõem dados pessoais de candidatos sem qualquer critério? A desconfiança cresce quando percebemos que até mesmo a abertura de um Microempreendedor Individual (MEI) resulta na exposição de informações que deveriam ser resguardadas. Neste cenário, a hipervigilância se torna a norma, enquanto a proteção de dados se transforma em um conceito vago.
Contratos online e políticas de cookies, muitas vezes repletos de armadilhas, colocam os usuários em uma posição vulnerável. Mesmo em um contexto em que a LGPD deveria atuar como um escudo, a realidade é que muitos continuam a navegar na internet sem entender as implicações de suas ações. A proteção da privacidade passa a ser uma responsabilidade compartilhada, mas, sem a devida educação e conscientização, os usuários continuam a jogar seus dados sensíveis na linha de frente da exploração das big techs.
Neste dia que marca os sete anos da LGPD, é hora de refletir sobre o que ainda precisa ser feito. A integração de leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Marco Civil da Internet com a LGPD deve ser uma prioridade, especialmente quando se trata da proteção de menores. A luta pela privacidade e segurança dos dados não é apenas uma questão legislativa; é uma questão de dignidade humana em uma era digital marcada pela exploração e pela indiferença. A mudança começa com a conscientização, e, finalmente, é hora de transformar a LGPD em uma verdadeira ferramenta de proteção.
Imagine um cotidiano em que os dados sensíveis de milhões de brasileiros são enviados sem a devida consciência do que acontece com essa informação. O CPF, um documento que deveria ser um sinônimo de segurança, acaba se tornando um passaporte para o vazamento de dados. A ideia de utilizar o CPF no lugar do RG pode parecer uma solução, mas, sem um fortalecimento da segurança digital do governo, essa alternativa se transforma em um verdadeiro convite ao descaso. Afinal, quem garante que nossos dados não serão armazenados e utilizados de forma irresponsável pelas plataformas que dominam o mercado?
A cada dia, somos bombardeados com mensagens de spam, um lembrete constante de que a LGPD, até o momento, parece não ser capaz de conter a avalanche de violações à privacidade. E o que dizer dos processos seletivos que expõem dados pessoais de candidatos sem qualquer critério? A desconfiança cresce quando percebemos que até mesmo a abertura de um Microempreendedor Individual (MEI) resulta na exposição de informações que deveriam ser resguardadas. Neste cenário, a hipervigilância se torna a norma, enquanto a proteção de dados se transforma em um conceito vago.
Contratos online e políticas de cookies, muitas vezes repletos de armadilhas, colocam os usuários em uma posição vulnerável. Mesmo em um contexto em que a LGPD deveria atuar como um escudo, a realidade é que muitos continuam a navegar na internet sem entender as implicações de suas ações. A proteção da privacidade passa a ser uma responsabilidade compartilhada, mas, sem a devida educação e conscientização, os usuários continuam a jogar seus dados sensíveis na linha de frente da exploração das big techs.
Neste dia que marca os sete anos da LGPD, é hora de refletir sobre o que ainda precisa ser feito. A integração de leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Marco Civil da Internet com a LGPD deve ser uma prioridade, especialmente quando se trata da proteção de menores. A luta pela privacidade e segurança dos dados não é apenas uma questão legislativa; é uma questão de dignidade humana em uma era digital marcada pela exploração e pela indiferença. A mudança começa com a conscientização, e, finalmente, é hora de transformar a LGPD em uma verdadeira ferramenta de proteção.